ANO II – DRIBLES E MANOBRAS PARA VIDA

ANO II - DRIBLES E MANOBRAS PARA VIDA

APRESENTAÇÃO

O projeto visa promover o empoderamento e a autonomia não só de meninas, mas também de outras crianças e adolescentes que não se sentem pertencentes a espaços para que ocupem e usufruam do que é seu por direito, como cidadãos. 

Utilizaremos o esporte como facilitador, integrando-o com a educação, para desenvolver o processo de conscientização da comunidade local sobre a importância do esporte sob outra concepção, abordando questões relacionadas à violência, paz, racismo, preconceito, virtudes e valores humanos. Além disso, busca-se oferecer, através da prática do futebol, um ambiente com oportunidades de aprendizagem e desenvolvimento, favorecendo a inclusão de jovens provenientes das periferias do município que fazem parte de um grande contingente da população.

OBJETIVO PRINCIPAL

O objetivo principal do projeto é a ampliação das atividades oferecidas para as crianças e adolescentes atendidas pela Fundação EPROCAD.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

  • Manter os beneficiários do projeto em local seguro, oferecendo atividades direcionadas e diversificadas e estimulando hábitos saudáveis;
  • Favorecer o aprendizado de valores humanos e competências cognitivas, produtivas, sociais e pessoais;
  • Possibilitar o desenvolvimento do repertório motor dos jovens de comunidades locais.

ATIVIDADES DO PROJETO

Futebol3: Vivências da modalidade futebol com a abordagem da metodologia 3 Tempos desenvolvida na Fundação EPROCAD, seguindo princípios do esporte educacional (inclusão, protagonismo, diversidade, equidade de gênero, entre outros).

Skate: Aulas com partes teóricas e práticas dos fundamentos básicos da iniciação segura no esporte e abordagem de assuntos ligados à formação e desenvolvimento pessoal dos educandos.

Práticas corporais: Vivências de diferentes manifestações esportivas por meio de modalidades tradicionais e não tradicionais, jogos, brincadeiras, atividades circenses, entre outras, com o objetivo de enriquecer o repertório motor e cultural das atendidas, proporcionando maior desenvolvimento físico e cognitivo.

Atividades Transversais Complementares: Além das atividades desportivas educativas o projeto terá uma atividade denominada Atividades Transversais Complementares (ATC) cujo objetivo é introduzir temas atuais, contextualizando a atividade esportiva com o meio social, visando explorar diferentes abordagens, materiais e recursos audiovisuais.

LOCAL DE ATENDIMENTO

CEU das Artes Parque Santana.
R. SD. Paulo Sérgio Romão, 14-Parque Santana, Santana de Parnaíba – SP, 06515-006

Cole. Mun. Pref. João José de Oliveira
Rua Espacial, 105 – Chácara Solar III – Santana de Parnaíba – SP – CEP:06528-088

METODOLOGIA

A metodologia utilizada baseia-se nos “Quatro Pilares da Educação para o século XXI”, propostos pela UNESCO, no relatório da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO, 1999). O documento aponta quatro competências para o desenvolvimento integral: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser. Os princípios de cada competência são descritos a seguir:

  1. Aprender a conhecer é entendido como a apropriação dos próprios instrumentos de conhecimento, colocando-os a serviço do bem comum, e tomar posse da herança de conhecimentos produzidos pela humanidade para que a pessoa compreenda melhor o ambiente em que vive, seja capaz de analisar criticamente a realidade e atue no sentido de sua transformação ou da preservação das conquistas sociais. Significa também desenvolver as competências mínimas que possibilitam navegar no mundo do conhecimento e adquirir novos saberes: a leitura, a escrita e a resolução de problemas. (HASSENPFLUG, 2004, p.56)
  2. Aprender a fazer é não só atuar produtivamente para ingressar e permanecer no novo mundo do trabalho como também transformar o conhecimento adquirido em diferentes formas de produção – de conteúdo ou de bens materiais, por exemplo. Hassenpflug (2004, p. 78) considerou que preparar os jovens para empreender sua vida produtiva significa ajudá-los a desenvolver habilidades básicas, sem o domínio das quais é muito difícil aprofundar-se nos conhecimentos de outras habilidades. Essas habilidades têm a característica da permanência, como se fossem o alicerce de uma obra, pois, sem elas, o indivíduo não saberá compreender símbolos, dados, códigos e outras formas de comunicação da sociedade.
  3. Aprender a conviver pode ser entendido como a interação de diferentes grupos sociais em busca de um objetivo comum. Conviver com as diferenças e com o meio em que vive, buscando cultivar novas formas de participação social. Essa construção conjunta se realiza por intermédio do diálogo e da capacidade de negociação do grupo. Ao conversar e ao negociar, estamos desenvolvendo competências da convivência interpessoal e social: saber ouvir, aguardar a vez de falar, argumentar, contra-argumentar etc., além de vivenciar importantes valores éticos como o respeito, a responsabilidade, a cooperação, entre outros (HASSENPFLUG, 2004, p.104).
  4. Aprender a ser é compreender você mesmo e, conhecendo suas reações, potenciais, talentos, forças, fraquezas e habilidades, construir o seu projeto de vida. Por meio da educação para o esporte, especificamente, o jovem experimenta emoções como a tristeza e a alegria e vivencia a derrota e a vitória, adquirindo diferentes competências e ferramentas para o seu desenvolvimento pessoal. Durante esse processo de aprender a ser é construído um “universo de valores” que servirão como base para as tomadas de decisão e os processos de escolha que ocorrerão na vida da pessoa. É então que a educação para os valores e atitudes deve estar presente. Segundo Sarabia (2000), os valores são “princípios éticos com respeito aos quais as pessoas sentem um forte compromisso emocional e que empregam para julgar as condutas” (p.127). Para Coll (2000) este construto norteia a conduta do indivíduo, dando sentido e orientando a tomada de decisões. Eles são construídos socialmente e, portanto, estão atrelados ao contexto cultural em o indivíduo está inserido. Além das competências descritas, o projeto segue também os quatro princípios pedagógicos do esporte propostos por João Batista Freire: ensinar esporte para todos; ensinar bem esporte para todos; ensinar mais do que esporte para todos; ensinar a gostar de esporte.

Por essa visão, o esporte também é cultura – como manifestação da forma de viver de um povo – e cidadania – pela socialização dos espaços, integração dos indivíduos, educação, valorização da localidade, da diversidade e das diferenças (UNICEF, 2011, p. 12). 

O projeto busca trabalhar um conjunto de atividades que priorizem esses princípios do esporte educacional, além do bem-estar físico, psíquico e social das beneficiadas, respeitando suas individualidades, sem restrições para a prática e favorecendo o processo de inclusão.

Todos os educandos serão submetidos a um processo aberto de inscrição através de um cadastro inicial, considerando o número de vagas disponíveis e a condição socioeconômica familiar, e/ou através de indicação e encaminhamento do Conselho Tutelar ou Secretaria Municipal de Assistência Social. Para o preenchimento das vagas não haverá processo seletivo e será respeitado apenas o número de vagas oferecidas por núcleo. Todas as atividades serão oferecidas de forma gratuita.

PARCEIROS DO PROJETO

NOSSO TIME DE PROFISSIONAIS DO PROJETO

GIZELLI ROSSI

SUPERVISORA

ALINE NUNES

ASSISTENTE SOCIAL

LUARA CARVALHO

EDUCADORA

INGRID CARMO

EDUCADORA

BEATRIZ MENDES

MONITORA

LARAH EDUARDA

MONITORA

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